Graduada em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade. com passagem pelo Jornal da Tarde e veículos regionais. É repórter do GGN desde 2022.
Decisão seria uma retaliação à suspensão das compras do grão pelos chineses e amplia a tensão entre as duas maiores economias do mundo
Publicado em
14 de outubro de 2025, 20:37
Foto: Official White House
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (14) que pode encerrar negócios com a China envolvendo “óleo de cozinha e outros produtos comerciais”, em mais um capítulo da disputa econômica entre os dois países.
A ameaça surge como resposta à decisão de Pequim de suspender a compra de soja americana, medida adotada em maio após novas tarifas impostas pelo governo Trump sobre produtos chineses.
“Acredito que a China, ao se recusar propositalmente a comprar nossa soja e prejudicar nossos produtores, comete um ato economicamente hostil”, escreveu o republicano em sua conta no Truth Social.
O presidente norte-americano afirmou ainda estar avaliando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros itens de comércio, uma vez que tais produtos poderiam ser produzidos pelo próprio mercado.
Tensão crescente
As declarações de Trump ocorrem em meio a uma nova escalada nas tensões comerciais. No início da semana, o governo chinês classificou como “hipócritas” as tarifas de 100% impostas por Washington sobre produtos importados da China.
Na última sexta-feira (10), Trump já havia criticado a decisão chinesa de restringir a exportação de elementos de terras raras, insumos essenciais para a indústria tecnológica. Em resposta, o republicano anunciou que os Estados Unidos vão dobrar as tarifas sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro.
O Ministério do Comércio da China reagiu às declarações, afirmando que as medidas sobre terras raras — que Trump chamou de “hostis” e “surpreendentes” — foram uma resposta direta à postura americana nas negociações do último mês.
“Ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é a forma correta de lidar com a China. Nossa posição sobre guerras tarifárias é consistente: não queremos brigar, mas não temos medo de brigar”, declarou o órgão. “Se os Estados Unidos insistirem em agir de maneira unilateral, a China adotará medidas correspondentes para proteger seus direitos e interesses legítimos.”
*Com informações do g1.
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